Em certos momentos da vida é necessário que digamos "Não" isso será uma forma de dar limites a momentos certos da vida de uma criança, e no futuro ela saber que o "Não" poderá lhe ajudar muito em suas decisões erradas e impedirá que possa cair e não se levantar.
O "Não" pode até ser visto como um ponto negativo na vida de um pessoa, mais é uma autoridade em circunstancias importantes. A criança desde seu desenvolvimento, quando aprende a falar e pegar, precisamos ensiná-la toda trajetória de sua vida, por onde andar, o que pode pegar, o que pode colocar na boca, o "Não" é uma forma apenas de lhe dar limites, de conduzi-la a caminhos estreitos onde não vacilará seus pés.
Quando o individuo é acostumado a viver sem um "Não" ou seja, sem limites, ele buscará de outras formas conseguir esse "Não", seja através da mentira, do roubo, dos assaltos, das drogas ou alcoolismo, e assim, ficará diante das autoridades para ouvirem um "Não".
Qual o melhor, ouvir "Não" da boca dos pais ou de uma autoridade policial ou justiça?
Vejamos outras opiniões sobre o "Não"
Marília Macedo Klotz* Psicóloga e psicanalista, fundadora e membro da equipe do CEPAGIA - Centro de Estudo, Pesquisa e Atendimento Global da Infância e Adolescência.
Quando se trata de colocar limites as famílias e as escolas não sabem o que fazer e sentem-se completamente desorientadas.
Em ambos os lugares tanto por parte dos pais como dos professores existe uma queixa quanto ao comportamento das crianças, sendo que essa torna-se cada vez mais precoce. Ou seja, se antes a queixa concentrava-se basicamente nos adolescentes hoje estende-se até os bebês.
Mães reclamam que “a sua majestade o bebê” se impõe de tal forma sobre elas que perturbam o sono, a rotina e os interesses das dedicadas mamães.
De três gerações para cá, verifica-se uma mudança radical e significativa na posição dos pais quanto a colocação dos limites e das regras disciplinares em seus filhos.
No tempo dos avós a maneira de educar os filhos seguia uma direção vertical, onde os pais exerciam sua autoridade de cima para baixo sem maiores questionamentos. A geração seguinte, massacrada pelo autoritarismo, quando assumiu o lugar dos pais agiu no extremo oposto, sendo muito permissivos. Com essa conduta foram eliminadas as diferenças geracionais, uma vez que, o exercício da autoridade seguiu uma direção horizontal, onde a igualdade entre pais e filhos prevaleceu.
As conseqüências disso todos nós sabemos e, certamente, a psicologia muito contribuiu com a divulgação de receitas como: “As crianças não devem ser reprimidas”, “Seja amigo de seu filho”, “Liberdade sem medo”, “Repreensão com explicação”.
Essa perda que ocorreu no berço das famílias se reproduziu no ambiente escolar, onde os professores de maneira geral perderam a autoridade quanto a sua função de educar e ensinar.
Veja o que diz O Psicoterapeuta Fernando Ferreira Filho fala em entrevista no Programa Nosso Centro da USE-Tucuruvi - sobre a importância do jovem saber dizer o "NÃO" para evitar o primeiro consumo de droga ilícita.
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