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Disfunções Sexuais no Homem e na Mulher

Postado por Psicologa Fernanda Nascimento terça-feira, 7 de fevereiro de 2012






Quando uma pessoa se vê diante de um bloqueio de natureza orgânica e/ou psicogênica existe a possibilidade de ela desenvolver interrupção em uma das três fases que compõem o ciclo da resposta sexual (desejo, excitação e orgasmo). Neste caso, o transtorno sexual é denominado disfunção sexual, que constitui a situação clínica mais freqüentemente enfrentada pelo médico. De uma maneira simplista, podemos classificar as disfunções sexuais em: 

  
-Disfunções do desejo.
  -Disfunções da excitação.
  -Disfunções do orgasmo.
  -Dispareunia e vaginismo.


Disfunções do desejo: São também chamadas de disfunções de apetência, da libido, disfunção sexual geral ou, como é impropriamente conhecida, "frigidez".
Disfunções da excitação: São também chamadas de disfunções eretivas, de lubrificação ou "impotência" - termo também inadequado.

Disfunções do orgasmo: São também chamadas de disfunções "do prazer", ejaculatórias - ejaculação precoce (ou prematura) e retardada (incompetência ejaculatória) - e anorgasmia.

 Dispareunia e vaginismo: A dispareunia (coito doloroso) e o vaginismo, também importantes disfunções, devem ser considerados à parte, pois podem existir na presença de desejo, excitação e orgasmo. A primeira trata de um processo que se caracteriza por algia coital; o segundo distúrbio define-se como a impossibilidade parcial ou total de realização do coito, devido à contração espástica e involuntária da musculatura vaginal (pubococcígea etc.).

Geralmente, a dificuldade de resposta sexual dá-se apenas em uma das fases, porém, pode ocorrer o comprometimento conseqüente de outra(s).

 Exemplo 1 - Uma mulher vê-se às voltas com problema de anorgasmia (ausência de orgasmo) e, com o tempo, tem percebido uma menor capacidade de lubrificação vaginal. Decorridos três anos de dificuldade orgástica nota atualmente uma inibição acentuada do desejo sexual.


Sintomas de Disfunção Sexual Feminina

Os sintomas da disfunção sexual feminina são os seguintes:
  • Baixo desejo sexual
  • Inabilidade ou incapacidade em obter ou manter a excitação
  • Inabilidade ou incapacidade em atingir o orgasmo
  • Dor durante a relação sexual
Se tiver qualquer um dos sintomas acima descritos, é possível que esteja a sofrer de disfunção sexual feminina. Hoje já existe tratamento disponível para esta condição séria, mas as mulheres não necessitam mais de sofrer em silêncio.

Exemplo 2 - Um homem com "impotência" de aproximadamente um ano nos procura extremamente assustado, pois, até bem pouco tempo atrás, apresentava desejo sexual, o qual vem diminuindo drasticamente e complicando mais a sua relação conjugal e, conseqüentemente existencial. O diagnóstico do primeiro caso deve ser dado como disfunção do orgasmo, repercutindo secundariamente no desejo e na excitação sexuais. O segundo caso trata de uma disfunção eretiva que se somou a uma inapetência sexual.




 É importante esclarecermos aos clientes, nessas situações que a deterioração das outras fases vem como conseqüência de toda uma dinâmica que se instala a partir de um único problema. Tensão, ansiedade de desempenho, comportamento de fuga e esquiva passam a fazer parte de suas relações, gerando processos que se sobrepõem.
 "O desejo é, às vezes, inibido pela simples ansiedade de desempenho, a previsão de falta de prazer no ato, ou o leve sentimento de culpa acerca da atividade sexual e do prazer.

 Para não enfrentar um fracasso aflitivo, a pessoa 'opta' inconscientemente por não sentir coisa alguma. Simples excesso de preocupação em agradar o parceiro, juntamente com falha de comunicação das próprias necessidades podem ser também causas da repulsa das sensações eróticas. Repetidas experiências de sexo sem prazer - não gratificantes - podem, depois de algum tempo, conduzir ao desinteresse." (Tockus, 1986) Resumindo, podemos afirmar que as disfunções sexuais caracterizam-se pelas perturbações da fase orgásmica, excitação e/ou desejo, que integram o ciclo da resposta sexual humana. A dispareunia e o vaginismo, como dissemos anteriormente, devem ser colocados à parte.


Com os avanços no estudo da sexualidade humana, há uma melhor identificação das diferenças entre as características especificamente femininas e as masculinas da resposta aos estímulos sexuais. Essas diferenças são atribuídas a diversos fatores de ordem biopsicossocial, em especial: hormônios sexuais (estrógenos versus andrógenos), educação sexual (repressora versus permissiva), ambiente (controlador versus estimulante). (ABDO, OLIVEIRA ET AL, 2002).


Em decorrência desse contexto, a mulher tende à sensualidade e à sedução, influenciadas pela sua criação, enquanto o homem busca a conquista e a posse no exercício da sexualidade. Portanto, deve-se levar em consideração que esse quadro pode variar, é importante levar em conta as características individuais de cada indivíduo.



Formas de Tratamento para as Disfunções Sexuais Masculinas


Diante das novas descobertas terapêuticas e aos avanços tecnológicos da atualidade, pode-se afirmar, sem sombra de dúvidas, que a quase totalidade dos pacientes irá encontrar a cura de seu problema em uma das diversas formas de tratamento da disfunção erétil .
O paciente e sua parceira devem discutir, livremente, com seu médico todas as opções de tratamento disponíveis para o seu caso, de forma a possibilitar a escolha mais adequada.
Dentre as formas de tratamento encontram-se:
   
Eliminação dos fatores de riscos

Como por exemplo: evitar o uso do fumo, álcool e drogas; tratar a hipertensão arterial, o diabetes e as taxas elevadas de colesterol ; substituir medicamentos que prejudiquem a ereção por outros sem tais efeitos colaterais; promover o controle do peso e a prática de exercícios físicos em pacientes obesos e sedentários ; evitar condições de stress , etc.

Aconselhamento e ou psicoterapia

O tratamento psicoterápico permitirá ao homem reduzir sua ansiedade com relação à performance sexual, promoverá o aumento de sua confiança e auto-estima. As sessões psicoterápicas acabam cumprindo, também, um segundo papel. Durante a terapia, o paciente pode externar suas dúvidas, preconceitos e tabus em relação à atividade sexual. Estas questões deverão ser serão corrigidas através de uma ação educativa. Neste aspecto, cabe ressaltar que apesar de todos os avanços conseguidos pela nossa sociedade, na esfera da sexualidade, é impressionante a quantidade de dúvidas ainda existentes. Conceitos distorcidos podem ser encontrados em todos os segmentos socioeconômicos e culturais. 

Tratamento da Ejaculação Precoce
    
O tratamento da ejaculação precoce é baseado, fundamentalmente, nos seguintes pontos:

  • Mudança da atitude do paciente frente à atividade sexual.
            
  • Resolução da angustia e conflitos vividos pelo paciente.
     
  • Treinamento de técnicas que possibilitem identificar e adiar o momento da ejaculação.
     
  • Oferecer ao paciente e todas as informações e esclarecimentos necessários   para eliminar conceitos errados e tabus com relação à atividade sexual.
    Desnecessário dizer que, também no caso da ejaculação precoce, quando possível, a participação conjunta do casal é fundamental para o bom resultado do tratamento. Todavia, este procedimento somente será válido se contar com uma predisposição voluntária e sincera por parte da mulher. Uma participação imposta à parceira, além de ineficaz, pode desestimular o paciente.
    
              
                 Tratamento Medicamentoso
    
Nos dias atuais, parece consenso entre os médicos que o uso de determinados medicamentos devem ser usados, como coadjuvantes, no tratamento da ejaculação precoce. Mais uma vez, o leitor deve nos perdoar pela incessante repetição de que o uso de medicação é prerrogativa do médico. A automedicação é sempre perigosa e deve ser evitada.



Tratamento da Falta de Desejo Sexual
    
Os casos de origem orgânica serão tratados de acordo com a doença básica, compreendendo:
  • Reposição hormonal, quando necessário.
  • Substituição dos medicamentos que inibem a libido por outros que não apresentem tal efeito colateral.
  • Cirurgia, nos casos de tumores que comprometam as glândulas tireóide ou hipófise.
  • Uso de antidepressivos, nos casos em que o sintoma é devido a depressão.
  • Cuidados gerais de melhoria do estado físico do paciente, em doenças espoliativa.
    Os casos de origem psicogênica (emocional), na dependência do tempo de existência do sintoma e de sua intensidade, certamente se beneficiarão de uma das seguintes formas de Terapia:
  • Aconselhamento.
     
  • Terapia Sexual.
     
  •  Psicoterapia Breve.
     
  • Psicoterapia Clássica.

Formas de Tratamento das Disfunções Sexuais  Femininas


O tratamento efectivo da disfunção sexual requer, frequentemente, o tratamento de uma condição médica ou alteração hormonal que está a afetar a sua sexualidade.

Tratar uma disfunção sexual feminina ligada a uma condição médica oculta pode incluir:

  • Ajustar ou alterar medicamentos que tenham efeitos secundários sexuais
  • Tratar problemas de tiróide ou outras condições hormonais
  • Optimizar o tratamento para depressão e ansiedade
  • Tente estratégias recomendadas pelo seu médico para o ajudar com a dor pélvica ou outros problemas relacionados com a dor

Tratar a disfunção sexual feminina ligada a causas hormonais pode incluir:

Terapia de estrogénio. A terapia localizada de estrogénio – na forma de anel vaginal, creme ou comprimido – pode melhorar o funcionamento sexual, de numerosas formas, incluindo a melhoria da elasticidade vaginal, aumentando a corrente sanguínea vaginal, melhorando a lubrificação, e tendo um efeito positivo na função do cérebro e nos fatores de humor que afetam a resposta sexual.
Terapia de andrógenos. Os andrógenos incluem hormonas masculinas, como a testosterona. A testosterona é importante para função sexual da mulher, tal como é importante para o homem, embora a testosterona esteja presente em menores quantidades na mulher. A terapia de andrógenos para o tratamento da disfunção sexual é controversa. Alguns estudos mostram benefícios para mulheres com baixos níveis de testosterona e com disfunção sexual; outros estudos pouco ou nenhum benefício.
A testosterona pode ser entregue em creme, aplicável à sua pele. Algumas vezes, a testosterona é dada como comprimido, em combinação com estrogénio. Efeitos secundários como acne, excesso de cabelo corporal (hirsutismo), alargamento do clítoris, e alterações de humor e personalidade, são possíveis. Como não se conhecem os efeitos a longo termo da terapia de testosterona na mulher, você deve ser seguida de perto pelo seu médico.
As terapias hormonais não irão resolver problemas sexuais causados por aspetos não relacionados com hormonas. Como os problemas relacionados com a disfunção sexual feminina são usualmente complexos e multifacetados, mesmo os melhores medicamentos podem não funcionar se fatores emocionais ou sociais permanecerem por resolver.

Outros tratamentos médicos possíveis

Mais pesquisa é necessária antes que os seguintes agentes possam ser recomendados para o tratamento da disfunção sexual feminina:

Tibolone. Tibolone é uma droga esteróide sintética atualmente usada na Europa e na Austrália, para o tratamento da osteoporose pós menopausa. Numa experiência aleatória, mulheres na pós menopausa, que tomaram esta droga sentiram uma melhoria geral na função sexual e uma redução no stress pessoal, obtendo melhores resultados que mulheres que tomaram estrogénio. Contudo, o efeito foi reduzido. Devido às preocupações relativas a cancro de mama e ataques cardíacos, em mulheres que tomam o tibolone, a droga não foi aprovada pela "Food and Drug Administration" (FDA),para utilização nos Estados Unidos da América.
Inibidores da Fosfodiesterase. Este grupo de medicamentos demonstrou obter sucesso no tratamento da disfunção erétil no homem, mas as drogas não funcionam de forma tão positiva no tratamento da disfunção sexual feminina. Na melhor das hipóteses, os estudos relativamente à eficiência destas drogas nas mulheres, demonstraram resultados inconsistentes. Uma droga, sildenafil (Viagra), pode trazer benefícios para algumas mulheres que passam por disfunção sexual, como resultado de tomarem inibidores seletivos de recaptação da serotonina, uma categoria de drogas usada para tratar a depressão.








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Sou Funcionária Pública Federal e Psicóloga Graduada na Faculdade CESMAC, especializada nas áreas Jurídica, Clínica e Escolar. Pós Graduada em Vigilância à Saúde, pela Universidade Federal de Alagoas- UFAL.
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