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A Importância da Comunicação na Vida do Idoso Depressivo

Postado por Psicologa Fernanda Nascimento sábado, 25 de fevereiro de 2012



O idoso é um ser em construção, chegando em mais uma etapa da vida. Dessa forma, tal qual uma criança ao nascer, não tem clara noção sobre as transformações vivenciadas em seu corpo e em sua mente. Por outro lado, os meios de comunicação e a cultura vigente no Brasil, valorizam a juventude e a força física. 


Como os meios de comunicação relacionam-se com o desenvolvimento da depressão no idoso? Ao transmitir a ideia de perfeição na jovialidade, os meios de comunicação sustentam o desenvolvimento da depressão na população idosa.

Compreendendo que o envelhecimento é um processo vivenciado, muitas vezes, de forma doentia e que a depressão, nesses casos, atua como “cano de escape” dos sinais do envelhecer, percebe-se a importância de estudar a depressão nessa faixa etária, tendo em vista que todas as pessoas passarão por este processo e que o mesmo deve ser encarado de forma satisfatória.
Por outro lado, percebendo-se como os meios de comunicação estão presentes no dia-a-dia das pessoas e que interferem diretamente na vida desta, uma vez que fornecem uma visão geral acerca da realidade em que se vive, é preciso também compreender como esse processo se dá e quais suas verdadeiras influências.
Assim, é possível analisar se há relação dos meios de comunicação e da cultura no desenvolvimento da depressão na terceira idade, uma vez que essa população fica a maior parte do tempo na companhia da televisão e do rádio. Esta é uma iniciativa nova, que exige dos indivíduos reflexão e postura crítica, duas atitudes indispensáveis no exercício de qualquer profissão atualmente. 

Vejamos a opinião de alguns teóricos

A velhice assusta, conforme coloca Myriam Moraes Lima Barros (2007). Nem todas as pessoas estão preparadas para vivenciar de modo saudável essa última fase do desenvolvimento humano e a possibilidade iminente de morte. Nem todos estão preparados para aposentar-se, para deixarem de produzir, para ficarem em casa mais tempo ou se ocuparem de outras atividades que antes eram de seu interesse.
Em cada parte do mundo, o idoso exerce um papel e a idade para ser considerado idoso varia de cultura para cultura. Para a Geriatria (Internet), uma pessoa só é considerada idosa após os 75 anos. Segundo a Sociedade Mundial de Saúde (apud CABRAL, Internet) é considerado idoso qualquer pessoa com mais de 60 anos, entretanto, a mesma considera que o envelhecimento depende de questões fisiológicas e intelectuais e não apenas cronológica.
No Brasil, são quase 15 milhões de pessoas idosas, ou seja, 8,6% da população brasileira, sendo as mulheres a maioria, atingindo quase 9 milhões e tendo uma renda média de R$ 657,00, segundo dados do IBGE (Internet). Entretanto, esses números vêm crescendo cada vez mais e a estimativa é que cheguem a 30 milhões até 2020.

O envelhecimento é causado por alterações moleculares e celulares, que resultam em perdas funcionais progressivas dos órgãos e do organismo como um todo. Esse declínio se torna perceptível ao final da fase reprodutiva, muito embora as perdas funcionais do organismo comecem a ocorrer muito antes. O sistema respiratório e o tecido muscular, por exemplo, começam a decair funcionalmente já a partir dos 30 anos. (HOFFMAN, Internet)

O que ocorre é que o corpo atinge o seu patamar na evolução e, desse modo, começar a declinar. Todo o sistema funcional do homem começa a preparar-se para o envelhecimento, mesmo que o homem ainda não pare para pensar sobre tal assunto.
Luciano Spina França (Internet) divide as mudanças vivenciadas pelos idosos em quatro: Físicas, Psicossociais, Funcionais e Sócio-econômicas. Nas físicas há aparecimento de rugas e progressiva perda da elasticidade e viço da pele, diminuição da força muscular, da agilidade e da mobilidade das articulações, aparição de cabelos brancos e perda dos cabelos entre os indivíduos do sexo masculino, redução da acuidade sensorial, da capacidade auditiva e visual, distúrbios do sistema respiratório, circulatório e alteração da memória e outras.
Nas mudanças psicossociais há modificações afetivas e cognitivas: efeitos fisiológicos do envelhecimento, consciência da aproximação do fim da vida, suspensão da atividade profissional por aposentadoria: sensação de inutilidade, solidão, afastamento de pessoas de outras faixas etárias, segregação familiar, dificuldade econômica, declínio no prestígio social, experiências e de valores e outras.
Nas mudanças funcionais há a necessidade cotidiana de ajuda para desempenhar as atividades básicas, onde o idoso já não consegue desempenhar como antes atividades que são rotineiras, precisando sempre da ajuda dos familiares, que nem sempre estão dispostos a ajudar.
Nas mudanças sócio-econômicas acontece quando a pessoa se aposenta, passa a ganhar menos e tem sua vida social bastante reduzida, tendo em vista que diminuem as suas saídas de casa e seus maiores contatos estavam no campo do trabalho.

Tornar-se velho, é mais do que um processo e perda progressiva das capacidades do corpo, é também um processo psicológico, que afeta de muitas maneiras a percepção de si, e um processo social, posto que a velhice signifique coisas diferentes em cada época e em cada cultura. (GOLDFARB, 1998)

Embora o idoso esteja vivenciando inúmeras perdas, hoje, a imagem que possuímos dos idosos vem mudando devido ao avanço das tecnologias na área da saúde proporcionando uma elevação da expectativa de vida, o “novo idoso” é influenciado por hábitos saudáveis. Não é apenas com a saúde física que o idoso do século XXI está mais cuidadoso. Ciente de que o corpo e a mente estão muitos associados, eles buscam manter ambos em atividade, como voltar a estudar, fazer cursos de informática, hidroginástica, teatro, jardinagem, etc.
Por outro lado, segundo Cristiane Pronwhon, Elizabete Cândido e Eunice Nakamura (Internet) e também exposto no site Boa Saúde, a depressão é a principal doença mental da terceira idade ou sintoma psicológico, com incidência de 20% na classe média e 35% nas classes mais pobres, podendo ser gerados pelas muitas doenças adquiridas com a idade e pelas inúmeras recaídas.
No idoso, a questão é muito complexa e o suicídio está sempre atrelado a fatores externos, acontecendo aos pouquinhos, com a não medicação correta, a falta de interesse na questão alimentar e por exercícios físicas. Tudo isso é gerado pelo menosprezo ao velho.
Se apresenta numa queda da imunidade, diminuindo a ressistência física às doenças, desgosto, infelicidade, desespero, infortúnio, perda de apetite, perda de desejo e prazer sexual, insônia grave, agitação, agressividade, podendo ter também, tremores nas mãos, palpitações, suldorese, ansiedade, o nervosismo e as fobias, podendo ser confudido, por estes motivos, com outras patologias, levando, muitas vezes, a aposentadoria por invalidez. Pode também estar associada com sintomas somáticos e hipocondríacos.
Pelo menos quatro, dos sintomas abaixo, precisam sem percebidos para ser diagnosticada a depressão:
Y      Aumento ou dimunuição do apetite;
Y      Aumento ou diminuição do sono;
Y      Diminuição da energia;
Y      Sensação contínua de fadiga ou cansaço;
Y      Perda de interesse;
Y      Perda de prazer das relações sociais;
Y      Perda de prazer nas atividades cotidianas;
Y      Sentimento de reprovação ou culpa de si mesmo;
Y      Lentificação ou agitação psicomotora, queixas ou evidências da diminição da concentração.

Além disso,  “do ponto de vista biológico ou orgânico, as mudanças no sistema endócrino, neurológicos e fisiológicos contribuem para um declínio progressivo do humor, chegando à depressão predominantemente nas pessoas já com uma certa sensibilidade afetiva”.   
No aspecto piscológico, encontra-se a própria inadaptação do indivíduo ao porcesso gradual de envelhecimento, tornando essas pessoas mais vulneráveis à depressão. E essa questão, não condiz apenas como a pessoa entra na velhice, mas, como o modo como ela vivenciou a infância, a adolescência e a idade adulta. Tem haver com os sonhos alcançados e com os sonhos não realizados. Tem concominância com toda a história psíquica daquele sujeito.
O quadro depressivo nos idosos pode se dá pelo uso prolongado de tranquilizantes, remédios cardiológicos, anti-reumáticos, antialérgicos e antiinflamatórios. Pode apresentar um estado  confusional, semelhante ao que ocorre na demência. Para que o diagnóstico seja preciso, é indispensável uma avaliação psiquiátrica e neurológica.
Além desses fatores, o diagnóstico se baseia na história clínica do paciente, nos antecendentes afetivos pessoais e familiares, bem como no julgamento de elementos sócio-psicológicos associados.
Para seu tratamento, a medicação antidepressiva é importante, entretanto, associada a psicoterapia e a uma atividade física regular e eficiente.
É preciso destacar ainda uma última coisa em relação ao idoso e ao seu adoecimento, muito bem exposto por General Douglas MacArthur (apud ROÇAS, 1996):
Ninguém fica velho simplesmente por que viveu alguns anos. A pessoa só envelhece quando abandona seus idéias... Você é tão jovem quanto sua autoconfiança, tão idoso quanto seu medo, tão moço quanto suas esperanças, e tão velho quanto seu desespero. No centro de todo coração, há um gravador; enquanto ele receber mensagens de beleza, esperança, alegria e coragem, você permanece jovem. Quando os fios se romperem, e seu coração estiver coberto com as neves do pessimismo e o gelo do ceticismo, então, e só então, você ficará velho...



Desta forma, é importante que o idoso seja compreendido em toda sua totalidade, e que o respeito seja acima de tudo um ponto a ser colocado em evidencia, terceira idade não significa o fim da vida, mais uma nova etapa e processo que todo ser humano irá passar ao longo de sua jornada de vida na terra. E por tanto, deve ser respeitado e tratado como pessoa com mais experiencia e conhecedor do conhecimento que será repassado para seus entes queridos e amigos.






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Sou Funcionária Pública Federal e Psicóloga Graduada na Faculdade CESMAC, especializada nas áreas Jurídica, Clínica e Escolar. Pós Graduada em Vigilância à Saúde, pela Universidade Federal de Alagoas- UFAL.
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