Psicólogo agora tem que ser Ateu?
Para acusar alguém de aplicar seus dogmas religiosos em seus pacientes, tem que ter provas. O profissional psicólogo não é proibido de ter uma religião seja lá qual for, também não é proibida de falar de sua crença fora de seu consultório, em suas redes sociais com pessoas que não são seus clientes, isto não está no código de ética, acredito que o profissional psicólogo sabe muito bem de suas normas éticas e deve conhecer o regimento do Conselho de Psicologia. Então não tem pra que ficar se queimando publicamente, vejo esse escândalo desnecessário, até por que não existe provas contundentes, para incriminá-la.
Em meu blog eu trato de assuntos que tenho interesses, seja de Deus ou do diabo, sei o que falo e até que ponto minhas palavras estão dentro das normas da lei e do código de ética, que não venha infringir o Conselho de Psicologia.
Sei bem de minhas atribuições como profissional de psicologia, e jamais embutirei em meus pacientes minhas culturas e crenças religiosas, é minha vida pessoal e só cabe a mim mesma. Agora na rua, em meu bairro, faço um trabalho de evangelização com pessoas , pois se sou cristã, devo seguir meus preceitos religiosos, o próprio Jesus nos ensinou assim, isso é bem pessoal, e não tem nada a ver com consultório ou clientes. Cada um tem sua vida e sua crença e respeito.
SE o Conselho de Psicologia também quiser me punir, vai ter que ter prova concreta de que faço lavagem cerebral em meus pacientes, para começar sou evangélica, mais não professo placa de igreja em canto algum, falo apenas do meu Jesus, mais bem longe do consultório, e com outro tipo de público almas carentes que não conhecem a Cristo e vivem perdido nas drogas e no alcoolismo, isso é crime?
Eu acredito muito na justiça, e sei que ela não incrimina alguém sem provas, e a verdade vai acabar aparecendo, e sei que minha colega vai ter vitória, pois o que ela está passando é injustiça, tenho certeza que o Conselho de Psicologia vai ter que apurar bem o caso e comprovar de alguma forma, e jamais poderá proibir um profissional de professar a Cristo seja onde for, menos no consultório e para clientes, mais em qualquer outro lugar, ainda que em redes sociais, bairros, até por que temos um livre arbítrio fora do consultório, longe de nossos pacientes, somos pessoas normais com crenças, culturas e valores, e que não nos impede de viver uma vida normal.
Sou Psicóloga, mais morrerei pregando Cristo para o mundo, mesmo que fora do meu consultório, sei separar as coisas e conheço meus limites como profissional da área de psicologia, respeito a ética e as normas do Conselho de Psicologia. Mais lá fora no mundo meu viver é Cristo, não sou Psicóloga, mais pregadora da palavra de Deus.
Sei que Deus vai te dar vitória Marisa Lobo, você é inocente, sei disso, isso não é crime, você não falou de Jesus para seus pacientes, mais para um outro público da net, que precisam conhecer e saber que existe um Deus que salva, cura e liberta. E isso não é crime, você é um ser humano a cima de tudo, tem seus valores próprios,e ninguém pode tirar isso de você, isso é que é crime te proibir de ser cristã.
Vamos entender:
No último dia 20 de Março, a psicóloga Marisa Lobo recebeu uma notificação do Conselho Regional de Psicologia (CRP) comunicando que um processo disciplinar foi instaurado contra ela. O motivo: se negar a retirar de suas redes sociais frases que falem de Deus, pois (de acordo com o CRP) esta prática religiosa viola um princípio do código de ética da profissão.
Uma das acusações atribuídas a psicóloga cristã é de utilizar a bíblia como ferramenta didática na orientação psicológica, o que é contundentemente negado por ela. “A questão é cadê a prova que uso religião no meu consultório? É perseguição!”, protestou Marisa em seu Twitter.
A todo instante a psicóloga se mostrou inconformada por ser alvo de uma investigação que, segundo ela, não passa de uma perseguição religiosa para tentar neutralizar o crescimento dos evangélicos nas diferentes esferas sociais.
Um dos argumentos utilizados contra ela é o fato da mesma ter um site chamado “PSICOLOGIA CRISTÔ, o que poderia caracterizar a inserção de valores religiosos na prática profissional. Mas a questão é muito mais complexa, pois “há mais de 30 anos existem práticas espíritas inseridas no tratamento psicológico, como o trabalho de regressão” (adotado pelo espiristismo), de acordo com Marisa Lobo.Ler Mais
Entenda melhor o caso; assista ao vídeo com o desabafo da psicóloga cristã:
Olha, realmente não faz muito sentido nomear a psicologia de Psicologia Cristã. Digo isso não porque sou ateu ou teísta, isso não tem a ver com denominação religiosa. Não penso que Marisa possa ter cometido um crime mas tenha se equivocado em dar esse nome a visão de mundo dela. Ora, toda psicologia que se enraíza do ocidente é cristã por natureza, nos enraizamos do mito cristão. Até mesmo a ciência é a antítese do cristianismo, surgiu a partir deste. A dicotomia existente e que até o conselho caiu por não conseguir compreender (e que Jung muito nos advertiu) é entre fé e ciência. Acho que Marisa pode nomear sua própria psicologia de cristã, mas sabendo onde seu "demônio" está, e que este o acompanhará por toda existência e sabendo também de todas as vicissitudes pelas quais o cristianismo vem passando. Quando se tem uma espiritualidade autêntica não há mais sentido em defender dogmas ou verdades absolutas porque sabemos que não há verdade absoluta. Se ela dá conta de questionar a própria fé e depois fortalecê-la com isso aí sim eu acredito que ela pode não estar se equivocando. Mas nomear a psicologia de cristã, mostra sim uma fé abalável já que eu preciso sentir que estou sendo cristã na minha prática profissional, porque? Talvez por me sentir ateísta na função profissional?
ResponderExcluirÉ como falei, Psicologia é Psicologia, e vida pessoal é outra história, se alguém deseja professar sua fé, não vejo crime, desde que não seja misturada com profissionalismo, e ainda mais quando se trata de uma profissão como a Psicologia que é regida pelo Conselho de Psicologia e que tem um Código de ética que proibi de ser repassado valores, crenças ou qualquer coisa pessoal aos seu clientes. Agora fora do consultório, o Profissional Psicólogo tem sua vida pessoal com Deus e fala e prega para quem quiser, mesmo que seja numa rede social, não sendo para seus clientes do consultório, qualquer outra pessoa poderá ser evangelizada, e isso não é crime, é apenas um cumprimento da palavra de Deus, ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura, temos livre arbítrio pra fazer isso lá fora e onde quisermos, tendo a consciência do nosso comprometimento com a nossa profissão dentro do consultório, que é uma outra história a parte, não somos leigos conhecemos bem as normas da ética da Psicologia. E para se acusar, tem que haver provas contundentes.
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